Quase 600 economistas assinam carta em apoio a Lisa Cook e ao Federal Reserve dos EUA
Governo deve garantir que todos os órgãos defendam a legislação e as regras que asseguram a administração econômica do país.
Mais de 590 economistas assinaram uma carta pública em apoio à diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, após o anúncio de sua demissão pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 25 de agosto, uma decisão que ela está contestando judicialmente.
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Economistas instam todos os órgãos do governo a defendam a lei e as normas que asseguram a gestão econômica dos EUA, ressaltando que a renúncia da diretora põe em risco o princípio fundamental da independência do banco central e compromete a confiança em uma das instituições americanas mais relevantes.
Essa confiança foi a base do sistema que fomentou a prosperidade econômica da América nas décadas.
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Para os economistas, todas as alegações devem ser avaliadas por meio de canais legais consolidados, com transparência e justiça, a fim de preservar a confiança na gestão econômica dos Estados Unidos.
Ademais, destacam que nenhum gestor pode ser destituído sem uma fundamentação sólida e comprovada de “motivo justo” que suportaria análise judicial.
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O enfraquecimento desse padrão aumenta a incerteza da política monetária e obriga os mercados a precificar o risco político nas taxas de juros, elevando essas taxas e custos para famílias e empresas.
A lista de economistas abrange professores de Harvard, Stanford, UCLA e Vermont, além de membros acadêmicos de instituições de outros países, incluindo a Universidade de Siena, Bolonha, Toronto e Londres.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
