O dia 28 de junho celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, que remete à revolta de Stonewall, quando diversos protestos da comunidade LGBT ocorridos em Nova York, na década de 1960, marcaram um momento crucial. Ao longo dos anos, diversas mudanças em relação aos direitos da comunidade surgiram globalmente, incluindo maior representatividade nas mídias audiovisuais.

Na televisão brasileira, um dos primeiros beijos entre casais do mesmo sexo foi exibido no programa Grande Teatro, que adaptava peças e romances literários na TV Tupi, em 1964.

A peça “A Calúnia”, adaptada para o teleteatro, recebeu destaque, apresentando duas diretoras de um internato (Vida Alves e Geórgia Gomide), vítimas de uma narrativa inventada que as retratava como amantes. Na conclusão da história, ambas revelaram que, de fato, se amavam, e trocaram um beijo carinhoso, que se tornou o primeiro beijo da televisão brasileira.

Em 1990, a minissérie “Mãe de Santo”, exibida na Rede Manchete, registrou o primeiro beijo gay nesse tipo de programa com a exibição do beijo entre o casal Lúcio e Rafael, em uma cena que mostrava apenas as silhuetas dos personagens.

Em 2011, a primeira representação de um beijo LGBTQIAP+ em uma telenovela foi exibida na obra “Amor e Revolução”, do SBT. Na história, Marcela (Gisele Tigre) e Marina (Luciana Vendramini) protagonizaram um romance que culminou em um beijo, ocorrido em 12 de maio, com duração aproximada de 29 segundos.

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Fonte por: CNN Brasil