Qual foi a primeira noite de ocupação das galerias do plenário do Congresso?
A oposição declarou obstrução dos votos na Câmara e no Senado, além de ocupar as presididas dessas casas.

Deputados e senadores da oposição permaneceram na Câmara dos Deputados e no Senado Federal durante a noite, em resposta à prisão domiciliar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira (4).
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Deputados e senadores alternaram-se nas presidências das comissões das duas casas legislativas durante a noite.
Na Câmara, três grupos formados por aproximadamente dez parlamentares cada se revezaram em escala noturna de três horas. Segundo informações obtidas pela CNN, a noite foi “tranquila”.
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Ao todo, durante a mudança, participaram mais de dez congressistas, conforme informou o senador Eduardo Girã (Novo-CE). Cada um deles permaneceu na sessão plenária por aproximadamente duas horas.
Permanecem, no mínimo, dois senadores à noite. Há mais durante o dia. Conversamos, trabalhamos. Também vêm muitos deputados. Como se trata de um número maior de deputados, de independentes e da oposição, eles vêm também, de uma certa forma, dar aquela força.
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A oposição declarou na terça-feira (5) que impediria as votações na Câmara e no Senado.
Os parlamentares decidiram ocupar as salas de direção das Casas e chegaram a utilizar esparadrapos nos lábios, fazendo referência a um suposto silenciamento.
“Nós estamos iniciando agora uma ação na Câmara e no Senado, ocupando as duas mesas diretoras, e não sairemos de ambas as mesas até que os presidentes das duas Casas se reúnam para buscarmos resolver um problema de soberania nacional”, disse o deputado Sostenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara, em vídeo publicado nas redes sociais.
Na terça-feira, os parlamentares realizaram uma coletiva de imprensa para abordar a obstrução. Dentre os pronunciamentos, houve críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal que investiga um plano de golpe e do inquérito que apura a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Ao jornalismo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) apresentou as demandas do grupo, que ele denominou “pacote da paz”. O grupo solicita a votação de três projetos: o impeachment de Alexandre de Moraes, a anistia “ampla, geral e irrestrita” dos envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023 e a PEC (proposta de Emenda Constitucional) que extingue o foro privilegiado.
O que os presidentes das Câmaras.
Em resposta à ação da oposição, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou o cancelamento da sessão do Plenário de terça e agendou para esta quarta-feira (6) uma reunião de líderes para tratar da pauta da semana.
Acompanho a situação em Brasília desde as primeiras horas do dia de hoje, inclusive o que está acontecendo agora na sessão do Plenário da Câmara. Determinei o encerramento da sessão de hoje e amanhã chamarei reunião de líderes para tratar da pauta, que sempre será definida com base no diálogo e no respeito institucional. O Parlamento deve ser a ponte para o entendimento.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também anunciou que promoveria uma reunião com líderes, porém sem estabelecer uma data precisa.
O Parlamento tem obrigações com o país na apreciação de matérias essenciais ao povo brasileiro. A ocupação das Mesas das Casas, que inviabilize o seu funcionamento, constitui exercício arbitrário das próprias razões, algo inusitado e alheio aos princípios democráticos. Faço, portanto, um chamado à serenidade e ao espírito de cooperação. Precisamos retomar os trabalhos com respeito, civilidade e diálogo, para que o Congresso siga cumprindo sua missão em favor do Brasil e da nossa população.
Com informações das agências Câmara e Senado.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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