O Brasil adota uma postura cautelosa em relação ao aumento da tensão entre Estados Unidos e Venezuela, evidenciado pelo envio de navios de guerra americanos à costa venezuelana. Diplomatas brasileiros consideram a movimentação militar como uma tentativa evidente de intimidação aos países latino-americanos que preservam a independência em relação às políticas de Donald Trump.
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A relação entre Brasil e Venezuela sofreu alterações notáveis após as recentes eleições venezuelanas.
O governo brasileiro não formalizou o reconhecimento da vitória eleitoral de Nicolás Maduro, ainda que preserve relações diplomáticas com o país vizinho. Essa posição diverge da adotada pelos Estados Unidos e União Europeia, que apresentaram posições mais firmes em relação ao regime venezuelano.
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Alteração no relacionamento bilateral
O afastamento entre Brasil e Venezuela aumentou após as eleições contestadas, em que Edmundo Gonzalez e Nicolás Maduro apresentaram resultados distintos. A falta de transparência no processo eleitoral e a não publicação das atas de votação levaram o Brasil a questionar a validade do pleito.
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O episódio também levou ao veto da entrada da Venezuela nos BRICS, apesar do apoio da China e da Rússia à inclusão do país no bloco. Essa decisão demonstra a complexidade da posição brasileira, que busca equilibrar suas relações regionais com as pressões internacionais.
No contexto desta situação, o Brasil evita introduzir novos pontos de tensão em seu já delicado relacionamento com os Estados Unidos, adotando uma posição de atenção à situação, sem dar apoio explícito a nenhuma das partes envolvidas no conflito.
Fonte por: CNN Brasil