Qual é a posição do governo chinês em relação à assistência ao Brasil após o aumento de tarifas alfandegárias imposto por Trump?

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou nesta segunda-feira, 28, que seu país está disposto a “trabalhar com o Brasil” para lidar com a tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A medida, que o magnata ameaçou impor às importações brasileiras pelos norte-americanos, deve entrar em vigor na próxima sexta-feira 1º. Até o momento, o governo Lula (PT) não identificou abertura considerável da Casa Branca para uma discussão sobre os fundamentos econômicos da sanção.

De acordo com Jiakun, guerras tarifárias não possuem vencedores. Portanto, decisões unilaterais “não atendem aos interesses de ninguém”.

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A China está disposta a colaborar com o Brasil, outros países da América Latina e do Caribe, e os membros do BRICS, visando defender o sistema de comércio multilateral pautado na OMC e a equidade e a justiça internacionais.

Em entrevista coletiva, Jiakun também foi questionado sobre uma maior abertura do mercado chinês a produtos que o Brasil exporta atualmente aos Estados Unidos, incluindo os aviões da Embraer.

O porta-voz declarou que a China está preparada para fomentar a cooperação pertinente fundamentada em princípios de mercado e estimular o progresso do país. Ele complementou que Pequim considera essencial a colaboração com o Brasil, focada em resultados, abrangendo a cooperação no setor aéreo.

Fonte por: Carta Capital