Qual a importância de desenvolver uma cultura focada em dados para empresas em expansão?

A estratégia orientada por dados requer uma transformação de perspectiva, organização das informações e sua combinação com a inteligência artificial.

16/07/2025 8:03

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Qual a importância de desenvolver uma cultura focada em dados para empresas em expansão?
(Imagem de reprodução da internet).

Muitas empresas afirmam ser orientadas por dados. Contudo, a realidade demonstra que raramente as decisões efetivamente utilizam informações estruturadas. Segundo o CEO e cofundador da Nekt, Antonio Duarte, o conceito de cultura data-driven transcende dashboards e a contratação de especialistas.

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Ele defende que o emprego de dados deve ser parte integrante da rotina de todos os níveis da organização. Afirma que, quando se questiona uma ideia com base em dados, isso se torna um hábito natural, e não um embate.

Essa metodologia não substitui a experiência, porém oferece suporte para decisões estratégicas e operacionais.

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Problemas ocorrem antes mesmo da tecnologia.

Organizações frequentemente começam investindo em ferramentas. Contudo, sem uma fundamentação em cultura analítica, esses investimentos não produzem os resultados esperados.

Diversas empresas ainda não compreendem tendências, não analisam indicadores ou não formulam as questões adequadas. Isso resulta em uma situação em que o volume de dados não se traduz em valor efetivo para o negócio.

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A implementação inicial da estrutura de dados é frequentemente citada como um obstáculo. O adiamento dessa decisão leva ao aumento do volume e da complexidade das informações, tornando a organização futura ainda mais difícil.

Dispositivos acessíveis transformam o contexto.

O desenvolvimento das tecnologias de análise possibilita que empresas em expansão iniciem seus processos mais rapidamente. Conforme apontado por Duarte, novas ferramentas diminuem a exigência por equipes extensas ou gastos elevados.

Este começo mais básico, porém bem conduzido, contribui para a consolidação de uma cultura de dados ao longo do tempo.

Estruturação também serve para IA.

O emprego de dados nas empresas transcende a análise humana. Cada vez mais, as organizações estruturam informações para sustentar processos de automação e inteligência artificial.

As aplicações abrangem desde o envio automático de avisos e relatórios até o emprego de assistentes que respondem a questões como “quantos clientes estão em risco de cancelamento?” ou “qual foi o crescimento das vendas neste mês?”.

Com dados estruturados, é possível ativar sistemas que identificam interrupções de estoque, avaliam campanhas de marketing ou automatizam processos financeiros.

A ausência de dados organizados impede o funcionamento desses modelos. Por outro lado, a presença de uma base sólida e bem integrada, combinada com a IA, aumenta a produtividade e a capacidade de resposta.

A jornada requer persistência e uma perspectiva de futuro.

O desenvolvimento de uma cultura focada em dados não ocorre de maneira instantânea. Para empresas em crescimento, estabelecer uma estrutura básica e confiável já constitui uma vantagem competitiva.

Com o desenvolvimento da inteligência artificial, os dados deixam de ser apenas suporte analítico. Eles se tornam parte ativa das operações, influenciando decisões e otimizando tarefas.

Segundo Duarte, indivíduos que compreendem essa dinâmica desde o início possuem maiores oportunidades de desenvolver processos consistentes, abrangentes e aptos para crescimento.

Fonte por: Carta Capital

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.