Qual a identidade da companheira do líder do Primeiro Comando de Capital que controla a rota de tráfico de armas e drogas para o Rio de Janeiro

Ana Lúcia Ferreira, detida em Taubaté (SP), atuava como intermediária e negociadora em uma rede que ligava o Partido dos Comuns e o Comando Vermelho; a …

03/07/2025 15:43

2 min de leitura

Qual a identidade da companheira do líder do Primeiro Comando de Capital que controla a rota de tráfico de armas e drogas para o Rio de Janeiro
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deteve, na terça-feira (2), Ana Lúcia Ferreira, suspeita de fazer parte de um esquema criminoso que fornecia armas e drogas ao Complexo do Alemã, na Zona Norte da capital.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Investigações apontam que ela atuava na intermediação e negociação de compra de drogas e armas com fornecedores localizados em Ponta Porã (MS). Possuindo uma extensa rede de contatos no crime organizado, a mulher adquiriu experiência nas tratativas através de vínculos anteriores com integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Conforme a investigação, Ana Lúcia administra a logística em âmbito interestadual, viajando com frequência entre São Paulo, Mato Grosso do Sul e o Complexo do Alemã, no Rio de Janeiro. Ela também possui bens imobiliários, joias e veículos em nome de terceiros, seguindo um padrão de ocultação.

Leia também:

Ana Lúcia Ferreira foi presa em Taubaté, em São Paulo, durante a Operação Bella Ciao, conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD). A ação visa um cartel composto por membros das facções Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC).

Compreenda a estrutura que conectava o Primeiro Comando Capital ao Comando Vermelho.

Investigações revelaram que o grupo liderado por Ana movimentou mais de R$250 milhões através da venda de armas de grande calibre e tráfico de drogas. A organização operava de maneira organizada, empregando empresas fictícias, contas bancárias de terceiros e uma logística interestadual que ligava Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gustavo Miranda de Jesus, preso na Pavuna (RJ), é suspeito de administrar a movimentação financeira do esquema. Ele estaria responsável por lavar o dinheiro do tráfico por meio de empresas de fachada e eventos, com o objetivo de ocultar fluxos de capitais ilícitos.

Fhillip da Silva Gregório, o “Professor”, falecido no início de junho, coordenava toda a logística. Ex-chefe da Comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemã, ele organizava grandes aquisições de drogas e armamentos, e supervisionava o tráfico na região.

Além das prisões, a operação obteve 57 mandados de busca e apreensão em locais nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Luiz Eduardo Grego, também conhecido como “Cocão”, está foragido. Ele era o representante comercial do grupo e estava sendo treinado por Ana para substituí-la em algumas reuniões. Ele também atuava como segurança pessoal do “Professor”.

Os acusados foram denunciados por tráfico interestadual de drogas, comércio ilegal de armas, formação de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.