O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é a quarta pessoa a ocupar a chefia do Executivo federal presa desde a redemocratização.
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Bolsonaro permanece sob prisão domiciliar desde 4 de agosto, em decorrência da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Além do político do PL, já foram presos Fernando Collor (sem partido), Michel Temer (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Lembre-se dos casos:
Fernando Collor
O arresto de Collor ocorreu em Maceió, Alagoas, às 4 horas da manhã do dia 24 de abril deste ano, durante sua viagem para Brasília, para cumprir espontaneamente a determinação do ministro Alexandre de Moraes.
Em maio, o Supremo permitiu que o ex-presidente cumprisse pena em regime de prisão domiciliar, após a defesa de Collor apresentar que ele padece de enfermidades graves, incluindo Parkinson, apneia do sono severa e transtorno afetivo bipolar. A medida foi concedida por motivos humanitários.
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Fernando Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão, em regime fechado inicial, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em decorrência de seu envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora.
Michel Temer
Ex-presidente da República, Temer, foi preso preventivamente em março de 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro.
A operação Descontaminação investigou um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes em licitações e cartel em relação à construção da usina nuclear Angra 3, situada no Rio de Janeiro.
A operação foi um desdobramento da Operação Lava Jato. Naquela ação, o engenheiro e empresário José Antunes Sobrinho afirmou que o ex-presidente estaria ciente do pagamento de R$ 1,1 milhão em propina a ele.
Teixeira foi liberado após decisão do desembargador Antonio Ivan Athiê, do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região). Ele permaneceu detido por quatro noites no edifício da Polícia Federal.
Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Lula foi preso em abril de 2018, também investigado pela Operação Lava Jato.
O ex-petista foi condenado em 2017 pelo então juiz e atual senador Sergio Moro, que atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba, nos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro referentes ao caso envolvendo o tríplex em Guarujá (SP).
Conforme a determinação da época, Lula teria recebido o imóvel como pagamento indevido da construtora OAS (atualmente Grupo Metha) em contrapartida por influência em contratos com a Petrobras, o que o ex-presidente nega.
Lula se rendeu ao Sindicato dos Metalúrgicos, situado no ABC Paulista, São Paulo. Ele permaneceu detido em Curitiba por 580 dias, sendo solto em novembro de 2019 após decisão do STF.
Publicado por Leticia Martins
Fonte por: CNN Brasil