Possibilidade de Encontro entre Putin e Trump é Comentada
O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, declarou, neste domingo (2), que um encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump pode acontecer no futuro, mas não há urgência para isso. Segundo a agência de notícias TASS, Peskov explicou que, apesar da possibilidade de um diálogo direto, a prioridade do governo russo é o avanço das negociações relacionadas à Ucrânia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“É possível, mas no momento não há necessidade disso”, afirmou Peskov, ressaltando a importância de um trabalho cuidadoso no acordo com a Ucrânia. Sua declaração reflete a cautela de Moscou em relação ao relacionamento com Washington, em meio a tensões geopolíticas e impasses diplomáticos.
Foco nas Negociações com a Ucrânia
O Kremlin tem enfatizado que seu objetivo é consolidar um processo de negociação que resulte em avanços concretos, evitando encontros de cúpula que sirvam apenas como simbolismo político. Moscou continua a concentrar esforços na questão ucraniana, considerada vital para a segurança e a política externa da Rússia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As exigências da Rússia para um acordo com a Ucrânia incluem a retirada total das forças ucranianas do Donbass, que abrange as províncias de Donetsk e Lugansk, além de congelar a situação nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia, que estão sob controle parcial de Moscou.
Em contrapartida, a Rússia se comprometeria a não tentar conquistar novos territórios na Ucrânia.
LEIA TAMBÉM!
Demandas e Reuniões Anteriores
Adicionalmente, a Rússia deseja que o idioma russo seja reconhecido como uma das línguas oficiais da Ucrânia e exige garantias de segurança para as igrejas ortodoxas ligadas ao Patriarcado de Moscou. De acordo com a TASS, os presidentes da Rússia e dos EUA haviam concordado em se reunir em Budapeste, na Hungria, após uma conversa em 16 de outubro.
No entanto, em 23 de outubro, Trump anunciou que a cúpula seria adiada indefinidamente, afirmando que não conseguiria alcançar “o que é necessário” nas datas previstas. Este não seria o primeiro encontro entre os presidentes, que já se reuniram anteriormente para discutir a guerra na Ucrânia.
