PUC-SP determinou a suspensão de quatro estudantes do curso de Direito por atos de racismo durante os Jogos Jurídicos
Tatiane Joseph Khoury, Matheus Antiquera Leitzke, Marina Lessi de Moraes e Arthur Martins Henry, foram identificados por uma equipe formada por estudantes de universidades.
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) adotou uma decisão contundente na sexta-feira (06) ao suspender por 30 dias quatro estudantes do curso de Direito que participaram de atos racistas. A ação, que iniciou-se em 1º de agosto, foi uma reação aos vídeos divulgados nas redes sociais, nos quais os alunos foram captados proferindo ofensas como “pobres” e “cotistas” contra estudantes da Universidade de São Paulo (USP) durante um campeonato universitário. Os indivíduos envolvidos, Tatiane Joseph Khoury, Matheus Antiquera Leitzke, Marina Lessi de Moraes e Arthur Martins Henry, foram identificados por uma equipe de alunos das universidades.
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Ademais da suspensão, a PUC-SP determinou que o retorno dos estudantes às aulas estará vinculado à participação em disciplinas relacionadas à igualdade racial, combate à discriminação, justiça social e direitos humanos, durante um ano. Essa decisão se baseou em um parecer do Núcleo de Mediação e Justiça Restaurativa, criado em janeiro deste ano, que analisou as evidências e ouviu testemunhas do incidente. A reitoria da universidade também estabeleceu a criação de um código de conduta específico para eventos esportivos e competições universitárias, com o objetivo de promover uma cultura institucional fundada na ética.
O ocorrido intensificou a discussão acerca da liberdade de expressão e da responsabilização por atos discriminatórios. Profissionais destacam que, ainda que a liberdade de expressão seja um direito fundamental, ela não é ilimitada e não deve infringir os direitos de outros indivíduos. A atitude da PUC-SP foi amplamente reconhecida, pois, além de punitiva, visa educar os estudantes sobre questões de importância social. A ação é considerada um modelo de como instituições de ensino podem atuar para prevenir e combater comportamentos discriminatórios, capacitando profissionais para liderar com responsabilidade e respeito.
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Com informações de Misael Mainetti.
Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












