O líder do PT na Câmara dos Deputados, em um pronunciamento nesta terça-feira (2 de dezembro de 2025), anunciou a intenção de criar uma “bancada dos foragidos”. A iniciativa surge em meio ao debate sobre a possível perda de mandato de deputados, incluindo Carla Zambelli (PL), que se encontra fora do país.
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A situação levanta questionamentos sobre o cumprimento de decisões judiciais e a atuação de órgãos do sistema de justiça.
Relatório da CCJ e Decisão da Câmara
O deputado federal, relator do caso de cassação de Zambelli na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, defendeu a manutenção do mandato da congressista. A CCJ irá analisar o relatório e submetê-lo à votação no plenário da Câmara.
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Para que a cassação seja efetivada, é necessário o apoio de pelo menos 257 deputados.
Intervenção do Líder do PT e Questionamentos
Lindbergh, líder do PT, manifestou surpresa e espanto com a posição do deputado federal Garcia. Ele expressou suspeitas sobre as decisões, que, segundo ele, “deixam margem para dúvidas”, e acusou a condução do processo de ser uma “perseguição política”.
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O petista também criticou a intenção de “desmoralizar a instituição [Câmara]”.
Ação Judicial e Posicionamento do Presidente da Câmara
Lindbergh informou que buscará o acionamento de um mandado de segurança no STF para garantir o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal. Ele ressaltou a necessidade de o presidente da Câmara, Hugo Motta, seguir a decisão judicial. A estratégia visa o afastamento imediato de Carla Zambelli do cargo.
Caso de Carla Zambelli e Decisões do STF
Carla Zambelli, que está detida na Itália, enfrenta acusações e condenações, incluindo uma sentença de 10 anos de prisão e a perda do mandato por liderar a invasão de sistemas do CNJ. Apesar da decisão do STF, o presidente da Câmara optou por um processo mais amplo, submetendo a decisão à votação no plenário da Câmara.
A congressista também foi condenada em agosto a 5 anos e 3 meses de prisão por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal.
