Em 9 de dezembro de 2025, o presidente do PT, Edinho Silva, esclareceu a estratégia do partido para o governo de São Paulo. O partido terá um candidato a governar o estado ou apoiará um nome aliado. A decisão final, segundo Edinho, dependerá de uma conversa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deve avaliar se deseja assumir o comando da candidatura.
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Possibilidades e Avaliações
Edinho mencionou o vice-presidente, Geraldo Alckmin, do PSB, como uma possibilidade, ressaltando que a decisão caberá exclusivamente a ele. Alckmin é visto como uma liderança de grande importância para o PT, tendo desempenhado um papel crucial na reindustrialização do país e na gestão do tarifaço.
A estratégia petista não dependerá do adversário, que no momento é o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), cuja decisão sobre a reeleição ou a disputa à Presidência da República pode complicar a estratégia do PT.
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Prioridade às Alianças Estaduais
Edinho enfatizou que o PT priorizará as alianças nos Estados, visando fortalecer a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição em 2026. O partido reconhece a importância de construir palanques fortes em todo o país. O PT também manifestou apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), para o governo do Rio de Janeiro, sem intenção de mudar essa posição.
Busca por Alianças em Minas Gerais
O partido ainda busca alianças para formar um palanque para Lula em Minas Gerais, considerado um estado-chave para as eleições nacionais. Edinho mencionou conversas com o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas a possibilidade de Pacheco ser candidato em Minas está afastada.
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O PT avalia o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Leite (MDB), a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), e a prefeita de Juiz de Fora, Margaria Salomão (PT), como potenciais parceiros.
Apoio ao Candidato em Minas
Edinho confirmou que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, será candidato ao Senado. Ele ressaltou a confiança total em Silveira, que é atualmente um dos principais aliados de Lula no estado, e que o ministro precisará resolver a contradição de ser filiado ao PSD, partido do vice-governador Matheus Simões, aliado do governador Romeu Zema (Novo), que é um dos cotados para representar a direita na corrida ao Planalto em 2026.
