As provas discursivas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) ocorreram com tranquilidade em 228 municípios, com 20% de ausências. Ministra Esther Dweck elogia a logística e segurança
A aplicação das provas discursivas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) ocorreu neste domingo (7) em 228 municípios do Brasil, conforme informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O balanço preliminar revelou uma taxa de ausência de 20%, com 42.715 convocados e 8.508 faltosos, um percentual considerado “dentro do esperado” pela pasta.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A ministra Esther Dweck destacou que a execução das provas transcorreu “com tranquilidade, resultado de um planejamento eficaz e integração de segurança”. Ela afirmou que “todas as provas ocorreram dentro da normalidade” e que a logística reversa para o recolhimento do material já está em andamento.
Dweck elogiou a colaboração entre a Polícia Federal, Força Nacional, secretarias estaduais, bombeiros e defesa civil, ressaltando que não houve ocorrências durante o evento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O MGI informou que todas as cidades que participaram da primeira fase mantiveram-se na fase discursiva, com menos locais de aplicação para otimizar a logística, garantindo acesso a candidatos de todo o país. Os dados de presença foram os seguintes:
No total, 42.715 candidatos compareceram, com 8.508 ausências, representando 20% do total. Essa taxa é metade da registrada na primeira fase do concurso, que teve uma abstenção próxima de 40%.
A ministra Dweck também mencionou que, somando as chamadas do CPNU 1 e CPNU 2, o governo prevê até 22 mil contratações no serviço público até 2026, entre vagas imediatas e cadastro reserva. Aproximadamente 11 mil dessas vagas são do concurso nacional.
Ela enfatizou a importância da inclusão no processo seletivo, revelando que 57% dos convocados para esta etapa são mulheres, resultado da regra de equiparação entre gêneros na convocação. Dweck afirmou que “o concurso público não é apenas seleção, é política pública”, ressaltando a relevância da diversidade no serviço público.
Durante a aplicação das provas, o governo monitorou o processo por meio do Centro Integrado de Comando e Controle, que acompanhou o transporte, a distribuição de provas e as condições climáticas. A ministra destacou que o esquema foi preparado para respostas rápidas em caso de emergência, mas não foi necessário acioná-lo.
O resultado final da prova está previsto para março de 2026, com a homologação a ser realizada até maio, permitindo convocações antes das restrições eleitorais. Cursos de formação curtos possibilitarão o início das chamadas ainda no primeiro semestre do próximo ano.
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.