Proprietárias de clínica de estética acusadas após morte de jovem em enxerto no glúteo ocorrem no Rio

A polícia deteve as responsáveis pela clínica, que foi interditada após o falecimento de uma paciente durante um procedimento no Rio de Janeiro.

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(Imagem de reprodução da internet).

Duas gestoras da clínica de estética Amacor, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram detidas na quarta-feira (10/09) após a morte de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, ocorrida durante um procedimento de lipoaspiração com enxerto nos glúteos.

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A polícia constatou a existência de vários medicamentos vencidos no local, o que resultou na prisão em flagrante e na interdição do estabelecimento.

A Morte e as Acusações da Família

Marilha Menezes Antunes, que apresentava boa saúde e realizou todos os exames necessários, faleceu na segunda-feira (08/09) após realizar um procedimento estético.

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A irmã da vítima, Lea Carolina Menezes Antunes, informou sobre a ausência de equipamentos apropriados na clínica. “Acionei o SAMU e, em seguida, a Polícia Militar, pois o médico não esclarecia o ocorrido”, declarou, destacando que a equipe médica tentou reanimar a jovem por aproximadamente 90 minutos.

O laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande indica que a morte de Marilha foi resultado de um ferimento contuso e hemorragia interna, ocasionando uma parada cardiorrespiratória. A jovem, que tem um filho de 6 anos, foi velada e sepultada na quarta-feira (10/09).

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A detenção das administradoras da clínica se seguiu ao achamento de um elevado volume de fármacos expirados em diversos pontos da unidade, incluindo o veículo de transporte do desfibrilador. A clínica Amacor, por meio de comunicado, expressou pesar pelo incidente, rejeitou as alegações de negligência e declarou que o setor cirúrgico dispõe de todos os equipamentos indispensáveis para situações de emergência.

A recuperação dos fármacos expirados, contudo, contrasta com a afirmação da clínica e sustenta a hipótese de que o estabelecimento funcionava de maneira inadequada. O material foi enviado para análise técnica e as administradoras foram conduzidas ao regime carcerário.

Fonte por: Contigo

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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