Proprietárias de clínica de estética acusadas após morte de jovem em enxerto no glúteo ocorrem no Rio

A polícia deteve as responsáveis pela clínica, que foi interditada após o falecimento de uma paciente durante um procedimento no Rio de Janeiro.

11/09/2025 11:30

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Proprietárias de clínica de estética acusadas após morte de jovem em enxerto no glúteo ocorrem no Rio
(Imagem de reprodução da internet).

Duas gestoras da clínica de estética Amacor, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foram detidas na quarta-feira (10/09) após a morte de Marilha Menezes Antunes, de 28 anos, ocorrida durante um procedimento de lipoaspiração com enxerto nos glúteos.

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A polícia constatou a existência de vários medicamentos vencidos no local, o que resultou na prisão em flagrante e na interdição do estabelecimento.

A Morte e as Acusações da Família

Marilha Menezes Antunes, que apresentava boa saúde e realizou todos os exames necessários, faleceu na segunda-feira (08/09) após realizar um procedimento estético.

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A irmã da vítima, Lea Carolina Menezes Antunes, informou sobre a ausência de equipamentos apropriados na clínica. “Acionei o SAMU e, em seguida, a Polícia Militar, pois o médico não esclarecia o ocorrido”, declarou, destacando que a equipe médica tentou reanimar a jovem por aproximadamente 90 minutos.

O laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande indica que a morte de Marilha foi resultado de um ferimento contuso e hemorragia interna, ocasionando uma parada cardiorrespiratória. A jovem, que tem um filho de 6 anos, foi velada e sepultada na quarta-feira (10/09).

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A detenção das administradoras da clínica se seguiu ao achamento de um elevado volume de fármacos expirados em diversos pontos da unidade, incluindo o veículo de transporte do desfibrilador. A clínica Amacor, por meio de comunicado, expressou pesar pelo incidente, rejeitou as alegações de negligência e declarou que o setor cirúrgico dispõe de todos os equipamentos indispensáveis para situações de emergência.

A recuperação dos fármacos expirados, contudo, contrasta com a afirmação da clínica e sustenta a hipótese de que o estabelecimento funcionava de maneira inadequada. O material foi enviado para análise técnica e as administradoras foram conduzidas ao regime carcerário.

Fonte por: Contigo

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.