Promotor explica o julgamento de Cupertino: “Nos desafiou no Tribunal”

Cupertino não apenas contestou as acusações, como também lançou um desafio ao Ministério Público para demonstrar sua responsabilidade.

31/05/2025 14h31

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

O promotor de justiça Thiago Marin, em entrevista à CNN, detalhou o julgamento de Paulo Cupertino, condenado a 98 anos de prisão pelo homicídio do ator Rafael Miguel e seus pais, ocorrido em 2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Cupertino negou as acusações, além de desafiar o Ministério Público a comprovar sua culpa.

“Eu costumo dizer que essa é a postura do culpado inocente”, afirmou o promotor, explicando que o réu acreditava não haver provas suficientes para condená-lo.

LEIA TAMBÉM:

O promotor ressaltou que Cupertino fundamentou sua defesa na falta de imagens do crime, que teriam sido apagadas por iniciativa do próprio acusado.

Ademais, Marin destacou que a filha de Cupertino, que não testemunhou o momento preciso dos tiroteios, percebeu e sentiu o sofrimento das vítimas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o processo, Cupertino alterou de advogado diversas vezes, inclusive destituindo um deles no próprio tribunal.

Sua alegação final argumentou que ele não era o autor do crime, sem indicar um suposto culpado alternativo ou apresentar uma justificativa consistente para os fatos.

Marin também mencionou a presença de familiares de ambos os lados no tribunal e a emoção no momento da leitura da sentença.

“Essa sensação da família da vítima por alívio é o mais gratificante para nós, promotores de justiça”, declarou, visivelmente emocionado.

O promotor concluiu afirmando que a sentença de 98 anos de prisão foi justa e manifestou esperança de que Cupertino cumpra plenamente a pena.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.