Promotor Defende Imparcialidade em Caso de Cartões Corporativos do Corinthians
Durante as investigações sobre o uso de cartões corporativos no Corinthians, o promotor Cássio Roberto Conserino declarou que sua torcida pelo clube não influencia sua atuação profissional. A afirmação foi feita em uma entrevista onde ele discutiu a possibilidade de intervenção judicial no clube do Parque São Jorge.
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Conserino, que confirmou ser torcedor do Corinthians, destacou que isso não tem impacto em seu trabalho. “Ser corintiano ou não ser corintiano não tem a menor relação no trabalho de promotor. Eu recebi meu trabalho, submeti à análise técnica e jurídica e decidi tomar as providências”, afirmou.
Defesa da Imparcialidade
O promotor revelou que se sentiu obrigado a se formalizar no processo devido a questionamentos sobre sua imparcialidade. “Tive que peticionar nos autos porque mencionaram que, por ser corintiano, eu estaria atuando com emoção”, explicou.
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Para reforçar seu ponto sobre a independência profissional, Conserino utilizou analogias: “Um juiz católico não pode julgar um padre? Um promotor vegetariano não pode trabalhar num abate irregular de gado?”. Ele enfatizou que seu trabalho é guiado por critérios técnicos e jurídicos, embora reconheça a importância da dedicação e empenho na função.
