Ao defender a prisão do comerciante Paulo Cupertino Matias, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e seus pais, o promotor de Justiça Thiago Marin declarou que o réu possui um “caráter repugnante”. O crime foi cometido em 2019 na zona sul de São Paulo.
O promotor alega que Cupertino agiu sob “descontrole”, impulsionado pelo “ódio” que nutria pela família do ator. Isso, conforme relato do irmão do réu, porque o ator, já participante da série “Chiquititas”, expressou o desejo de incluir sua namorada, Isabela –filha de Cupertino– em testes para a televisão.
Ele estava sob efeito de substância, teria declarado o irmão do réu. A afirmação foi enfatizada pelo promotor para sustentar sua tese de que o delito foi planejado e se verificou devido ao ressentimento de Cupertino em relação à família das vítimas.
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O promotor também mencionou o período de três anos em que Cupertino esteve foragido, utilizando vários disfarces durante a fuga. “Ele mudou de tudo, menos de caráter”, afirmou Marin.
O promotor ironizou a declaração do réu de que fora procurado “como uma fera”. Ele afirmou que o réu é “muito pior que um animal, porque um animal só ataca quando acuado ou com fome”.
Mais cedo, Marin declarou não ter dúvidas de que “a justiça será feita” após o encerramento do júri. “Hoje colocaremos este assassino atrás das grades”, afirmou o promotor. Após o delito, o réu permaneceu foragido por aproximadamente três anos e, desde 2022, encontra-se sob custódia preventiva em um Centro de Detenção Provisória.
Cupertino, que participava da sessão plenária naquele momento, ouviu a declaração do promotor e não demonstrou reação.
Fonte por: CNN Brasil