Na tarde de terça-feira, 9 de dezembro de 2025, o presidente da Câmara dos Deputados, em conjunto com o deputado relator, agendou um projeto de lei para discussão. O documento visa abordar os envolvidos no ocorrido em 8 de janeiro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A iniciativa gerou reações diversas nas redes sociais, com opiniões divergentes sobre a necessidade de anistia. Enquanto alguns defendiam a medida, outros expressaram preocupação com o impacto na democracia e no Estado Democrático de Direito.
O líder do Governo na Câmara manifestou críticas à proposta, argumentando que pautar a questão de dosimetria compromete o processo de afirmação da democracia, considerando a rejeição popular à tentativa de golpe, conforme dados de uma pesquisa que aponta para uma reprovação de 86%.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por outro lado, o líder do PL na Câmara defendeu a redução das penas, argumentando que é o primeiro passo para a anistia, sem adjetivos, e que a libertação dos presos do 8 de janeiro e do ex-presidente Jair Bolsonaro é um objetivo a ser alcançado.
O debate se intensificou com declarações de outros parlamentares, que defenderam a anistia ampla, geral e irrestrita, e que lutariam “até o fim” pela libertação dos envolvidos e de Bolsonaro. O presidente da Câmara negou que a decisão tenha sido influenciada por terceiros, enfatizando o poder soberano do plenário para decidir sobre questões relevantes.
LEIA TAMBÉM!
O projeto de lei, que inicialmente visava uma anistia geral, foi modificado após ser considerado inviável pelo STF e encontrar resistência no Senado. O presidente da Câmara reafirmou que a decisão foi tomada exclusivamente por vontade própria, sem influência externa.
