A professora filmada agredindo um menino de 4 anos com uma pilha de livros irá passar por avaliação psiquiátrica no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada à CNN através da defesa.
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A assessoria jurídica informou que Leonice Batista dos Santos, 49 anos, deve ser avaliada por um profissional da rede pública do estado.
A defesa também protocolou um pedido de habeas corpus, que foi rejeitado pelo TJRS após a realização de audiência de custódia na segunda-feira (25).
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A decisão proferida pela desembargadora Rosaura Marques Borba, da 2ª Câmara Criminal do TJRS, evidenciou a gravidade da situação, considerando o envolvimento de um adolescente, e reiterou o cotejo probatório por meio dos depoimentos e vídeos obtidos.
Relembre o caso
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Uma câmera de vigilância registrou o instante em que a professora empurrou uma pilha de livros contra a criança, durante a aula, em frente a outros alunos.
Nas imagens, observa-se que a criança inicia a chorar e a professora responde com agressões verbais. Em seguida, ela pega um pano e limpa a boca do menino. Depois, sai com ele da sala.
“Vem lavar tua boca”, é possível ouvi-la falar enquanto conduz a criança para fora do local.
Devido à agressão, o menino apresentou pelo menos seis dentes comprometidos, conforme relato do pai à CNN. A professora teria justificado os ferimentos afirmando que a criança caiu no banheiro.
Ele necessitou instalar aparelho ortodôntico e está se alimentando exclusivamente de alimentos pastosos, utilizando um canudo.
Em nota, a Escola Xodó da Vovó informou que “a profissional foi afastada imediatamente, as autoridades policiais foram comunicadas e a família da criança está recebendo todo o apoio necessário”.
Leonice Batista dos Santos, 49 anos, teve sua prisão preventiva decretada na manhã desta sexta-feira (22), em Palmeira das Missões, no Norte do Rio Grande do Sul.
Conforme a delegada Thalita Giacomiti Andriche, responsável pela investigação, o caso é tratado como maus-tratos qualificado por lesão corporal grave. A delegada disse ainda não descartar que o crime também seja tipificado como tortura.
Na delegacia, durante o interrogatório, Leonice permaneceu em silêncio.
Fonte por: CNN Brasil