Professor sugere áreas de estudo em matemática e física para o período de três meses que antecedem o Exame Nacional do Ensino Médio

Com três meses do Enem, a procura por identificar os temas mais cobrados é comum entre os candidatos. Apesar de questões inéditas em cada edição, especialistas em Educação notam que as provas mantêm uma previsibilidade em seus conteúdos.

Compreender os temas discutidos representa uma estratégia que pode influenciar a pontuação final.

O professor de matemática e física Felipe Guisoli, em frente à escola on-line Universo Narrado, elencou os tópicos que mais ocorrem em Física e Matemática — disciplinas consideradas desafiadoras — para auxiliar os estudantes na preparação dos estudos.

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Possíveis conteúdos que podem ser abordados na prova de Física do Enem:

O professor destaca que a prova de Física do Enem geralmente adota uma perspectiva focada na aplicação prática do conhecimento. Em vez de exigir o cálculo direto de velocidade, por exemplo, a questão pode apresentar um gráfico de consumo de energia, uma situação do dia a dia — como um chuveiro, um forno elétrico ou um sistema de freio de automóvel — e solicitar uma interpretação, raciocínio físico e leitura cuidadosa.

É importante lembrar que o Enem aprecia contextos reais e acessíveis. Dessa forma, compreender como a Física se manifesta no cotidiano é tão relevante quanto aprender os conceitos, ressalta Felipe.

Já na prova de Matemática, certos tópicos surgem com maior frequência:

Em relação à prova de Matemática, o professor ressalta que o mais importante para estudar é saber por onde iniciar. Sua sugestão é: comece pelos temas mais simples, porém que exigem raciocínio, como proporções, funções e porcentagem. Com esses assuntos, você consegue resolver uma boa parte da prova. E o mais importante: eles obrigam a pensar e a interpretar, o que o Enem mais cobra.

Felipe ressalta que o Enem não tem, em princípio, como questionar “qual é a fórmula da área do trapézio”. O exame aborda plantações, obras ou situações reais, e demanda que o estudante compreenda o contexto e o traduza em Matemática. Isso implica mais do que realizar cálculos — exige leitura cuidadosa e raciocínio lógico.

A correta preparação, portanto, implica em treinar o discernimento: compreender o que é importante, o que é fornecido, o que está sendo solicitado. Muitas pessoas falham ao ir diretamente para os números. O segredo, frequentemente, reside nas palavras.

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Fonte por: CNN Brasil