Professor é preso por abusos sexuais contra alunas em escolas de Olinda e Camaragibe

Professor é preso por denúncias de abuso sexual em escolas de Olinda e Camaragibe

Um professor de 45 anos, que se encontra em prisão preventiva, enfrenta duas acusações de abuso sexual contra alunas de escolas públicas em Olinda e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (PE). Ele foi detido na última quinta-feira (20) e, na segunda-feira (24), sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), o primeiro caso ocorreu em agosto na Escola Municipal Zumbi dos Palmares, em Olinda. Uma aluna de 11 anos relatou à mãe que foi estuprada dentro da sala de aula durante o intervalo. A mãe formalizou a denúncia e levou a filha ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exames periciais.

Após a denúncia, o professor foi afastado de suas atividades pela Prefeitura de Olinda e detido.

Uma segunda denúncia surgiu quando uma mãe, residente em Camaragibe, procurou a polícia para relatar que sua filha, aluna da rede municipal, também teria sido vítima do mesmo professor. A polícia não divulgou detalhes sobre o período do suposto crime, a escola ou a idade da aluna.

Após essa nova acusação, o docente foi afastado preventivamente pela Prefeitura de Camaragibe.

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Investigação e medidas de apoio

O registro do caso em Camaragibe foi feito na 15ª Delegacia da Mulher de Olinda e também é classificado como estupro de vulnerável. Um inquérito policial foi aberto para investigar as duas denúncias. O professor está sendo investigado em duas frentes: a criminal, conduzida pela Polícia Civil, e a administrativa, pelas prefeituras de Olinda e Camaragibe, que afastaram o docente e iniciaram comissões para apurar os fatos.

A Prefeitura de Olinda informou que está oferecendo atendimento psicológico à vítima e à sua família por meio do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP). A Prefeitura de Camaragibe também se reuniu com os pais da turma da segunda aluna para fornecer orientações, garantir acolhimento e reforçar medidas de segurança, enfatizando que não tolera condutas que coloquem os alunos em risco.