Professor afirma que o governo brasileiro deve se envolver na política interna dos EUA

Feliciano de Sá Guimarães destaca a importância de uma estratégia política nas negociações comerciais com os Estados Unidos, a fim de evitar tarifas dan…

28/07/2025 5:54

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(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil necessita implementar uma abordagem mais estratégica nas negociações com os Estados Unidos, sobretudo em relação às questões comerciais e tarifárias, afirmou Feliciano de Sá Guimarães, professor de Relações Internacionais da USP. Para o especialista, o estabelecimento de vias de comunicação com distintos grupos políticos norte-americanos constitui um elemento crucial.

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Segundo Feliciano, há uma lacuna importante na estratégia brasileira: a ausência de diálogo com a vertente mais conservadora do Partido Republicano. Essa falta de comunicação tem gerado um fluxo de informações restrito e possivelmente prejudicial aos interesses do Brasil no cenário internacional.

Uma tarifa de 50% já inviabiliza o comércio. É praticamente um embargo econômico, que pode ser fatal para os setores brasileiros que dependem muito das exportações para os Estados Unidos.

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É preciso diversificar as negociações.

Guimarães destaca que a diplomacia convencional apresenta restrições em razão do elevado nível de politicização nas relações bilaterais. Assim, propõe que o Brasil empregue outros mecanismos de poder e expanda seus meios de negociação, abrangendo a participação de políticos conservadores brasileiros que poderiam colaborar no diálogo.

A visita de senadores brasileiros aos Estados Unidos é apontada como ilustração dessa estratégia abrangente. O especialista enfatiza que é essencial reconhecer que algumas negociações demandam uma linguagem mais política do que técnica para alcançar o sucesso.

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O programa, apresentado por William Waack, é exibido aos domingos, às 22h, em todas as plataformas da CNN Brasil.

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.