Produto interno bruto da Alemanha registra queda no terceiro trimestre, devido ao encerramento do estímulo anterior à implementação de tarifas
A economia do país registrou uma contração de 0,1%, em conformidade com as projeções, revertendo o avanço observado no período inicial.

A economia alemã registrou uma contração de 0,1% no segundo trimestre, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (30), devido à desaceleração da demanda dos Estados Unidos após meses de compras intensas em antecipação às tarifas impostas pelos Estados Unidos.
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A contração coincidiu com as previsões, revertendo o crescimento observado no primeiro trimestre, quando os importadores dos EUA adquiriram mais produtos antecipadamente devido à expectativa do aumento das tarifas.
Essa restrição manteve o PIB em seu tamanho pré-pandemia, afirmou Franziska Palmas, economista sênior para a Europa da Capital Economics, que ressaltou que isso ocorreu, “em parte, mas não exclusivamente”, devido à reversão da antecipação de tarifas.
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O investimento na Alemanha diminuiu no segundo trimestre, ao mesmo tempo em que o consumo e os gastos do governo registraram aumento, em relação ao trimestre anterior, segundo informações do escritório de estatísticas.
A empresa também revisou para baixo o crescimento do primeiro trimestre para 0,3%, em comparação com 0,4% anteriormente.
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Os Estados Unidos assinaram um acordo comercial com a União Europeia no domingo (27), estabelecendo uma tarifa de importação de 15% sobre a maioria dos produtos da UE, que era metade da taxa inicialmente prevista.
O entendimento auxiliou a prevenir um conflito comercial mais amplo entre os dois parceiros, que, em conjunto, correspondem a aproximadamente um terço do comércio mundial.
Os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial da Alemanha em 2024, com o volume de comércio de bens atingindo 253 bilhões de euros (US$ 278 bilhões).
Palmas afirmou que é provável que a Alemanha seja mais afetada do que outras grandes economias pelas tarifas e continue a enfrentar dificuldades neste ano, antes que o estímulo fiscal comece a impulsionar a economia em 2026.
Apesar do otimismo nas pesquisas recentes, os dados do PIB de quarta-feira são “um lembrete doloroso de que o otimismo, por si só, não traz automaticamente um crescimento forte”, afirmou Carsten Brzeski, chefe global de macro do ING.
A persistência do jogo de olhares com a estagnação persiste.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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