A Procuradoria-Geral da República (PGR) examina a autenticidade de um bilhete aéreo apresentado pela defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, que busca justificar sua ausência nos ataques de 8 de janeiro de 2023. A Gol Linhas Aéreas não encontrou registros do bilhete em nome de Torres, o que suscita dúvidas sobre a validade do documento. A defesa afirma que a viagem foi planejada e oferece alguns documentos para corroborar sua versão.
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A PGR identificou indícios de possível falsificação no bilhete apresentado por Torres, que alegava não estar em consonância com os registros da companhia aérea. A defesa apenas apresentou uma captura de tela da passagem, emitida supostamente em novembro de 2022, sem apresentar o bilhete original ou um comprovante de compra. A Gol confirmou que não existem registros de voos em nome de Torres para o percurso entre Brasília e Orlando.
Diante dessa situação, a PGR considera que há uma “grave suspeita” sobre a veracidade das informações apresentadas. A tentativa de justificar a ausência de Torres com um documento que pode ser fraudulento compromete a alegação de que sua viagem foi planejada. Além disso, não há evidências de que a viagem tenha sido comunicada ao então governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Anderson Torres era secretário do DF quando ocorreram os eventos de 8 de Janeiro.
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A defesa sustenta que não ocorreu nenhuma conduta ilícita e que a viagem estava previamente agendada no período de transição do governo. Os advogados questionam as alegações da PGR e declaram possuir documentos que comprovam a autenticidade da viagem. De acordo com a defesa, as acusações são infundadas e a PGR dispunha de tempo hábil para investigar a veracidade dos documentos apresentados.
Anderson Torres é um dos principais alvos da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que envolveu aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Ministério Público Federal argumenta que sua omissão como Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal foi crucial para a invasão das sedes dos Três Poderes. A ausência de Torres no dia dos ataques é considerada um elemento central na apuração, especialmente após a descoberta de um rascunho de um suposto decreto golpista em sua residência.
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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan