Procurador-Geral da República afirma que Braga Netto coordenava ações “mais violentas” no plano do golpe

O Ministério Público Federal aponta que a função do grupo seria supervisionar e “neutralizar” opositores políticos.

15/07/2025 10:23

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Procurador-Geral da República afirma que Braga Netto coordenava ações “mais violentas” no plano do golpe
(Imagem de reprodução da internet).

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa, esteve envolvido com o núcleo mais radical da suposta trama golpista para organizar uma tentativa de golpe de Estado, conforme apuração da Procuradoria-Geral da República.

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A acusação também indica que a função do grupo responsável por coordenar uma suposta tentativa de golpe de Estado seria monitorar e “neutralizar” adversários políticos.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, as provas coletadas apontam que Braga Netto teve participação ativa no planejamento de um golpe, que teria sido executado “clandestinamente por militares das Forças Especiais” ligados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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As investigações revelaram documentos que evidenciariam as intenções golpistas do grupo. Dentre eles, a planilha chamada “Desenho Op Luneta”, apreendida com o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, preso sob suspeita de envolvimento na tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022.

Além disso, mencionou-se a pasta denominada “memórias importantes”, que continha esboço da “Operação 142”. O documento foi encontrado na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, então assessor de Braga Netto.

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A Polícia Federal localizou, na sede do PL em Brasília, na sala utilizada por Bolsonaro, um documento de natureza golpista. Policiais envolvidos na investigação informaram que o documento continha supostas justificativas para declarar “estado de sítio” no país e parecia ser um manifesto nacional.

Gonet chegou à conclusão de que o plano “Punhal Verde Amarelo” foi idealizado a partir desses documentos, sendo um planejamento operacional com o objetivo de eliminar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

O documento foi impresso e localizado no Palácio do Planalto pelo general Mário Fernandes, antigo secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.