Procon investiga Enel por falta de energia em SP após chuvas fortes

Falha da Enel em São Paulo Após Temporal é Investigada pelo Procon-SP

O Procon-SP iniciou uma investigação formal sobre a interrupção no fornecimento de energia elétrica causada pelo recente temporal que atingiu a região metropolitana de São Paulo. A ação, anunciada nesta sexta-feira, 26, visa apurar as responsabilidades da Enel diante dos impactos causados pelas fortes chuvas.

O órgão de defesa do consumidor identificou que pelo menos cinco municípios foram afetados: Cajamar, Pirapora do Bom Jesus, Ribeirão Pires, Rio Grande Da Serra e Santana de Parnaíba. A investigação se concentra na análise das medidas tomadas pela concessionária para informar os consumidores e lidar com situações críticas, como a necessidade de geradores para hospitais e estabelecimentos prioritários.

Procon Monitora Situação e Questiona Falta de Preparação

Desde segunda-feira, 22, o Procon-SP tem acompanhado de perto a situação dos consumidores da Enel, constatando que um número significativo de endereços ainda estão sem energia. O órgão ressalta que a concessionária não tem cumprido os prazos estabelecidos pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Portaria da Aneel.

O diretor Executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, critica a falta de preparo da Enel, argumentando que, após dois anos de eventos climáticos severos na região metropolitana, a empresa deveria ter implementado medidas preventivas e de resiliência. Ele enfatiza que as mudanças climáticas não podem mais ser usadas como justificativa para a demora na retomada do fornecimento de energia.

Histórico de Multas e Críticas

A averiguação do Procon-SP faz parte de um procedimento que exige uma resposta formal da Enel e pode resultar em sanções, incluindo multas. A concessionária já foi multada três vezes desde 2023 pelo mesmo motivo: falhas na prestação de serviço.

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Impacto e Reações

A Enel registrou, até o fim do dia de segunda-feira, 22, a falta de energia em aproximadamente 480 mil imóveis na região metropolitana de São Paulo, com 350 mil unidades afetadas na cidade de São Paulo. A concessionária não emitiu um posicionamento até a publicação desta matéria.