Primeiro-ministro da Ucrânia discute garantias de segurança com enviado de Trump

O diálogo ocorre em paralelo às negociações de paz entre Moscou e Kiev, embora não haja indicadores evidentes do Kremlin.

24/08/2025 21:22

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A primeira-ministra da Ucrânia, Yuliia Svyrydenko, afirmou ter conversado sobre garantias de segurança com o representante especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, em uma reunião em Kiev.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Não se trata apenas do componente militar, mas também da estabilidade política e da capacidade econômica”, escreveu Svyrydenko no Telegram.

A questão dos minerais críticos e matérias-primas industriais que a Rússia está buscando explorar nos territórios temporariamente ocupados também foi tratada separadamente. Svyrydenko considera “inaceitável que sua extração ou comércio sejam legalizados”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O debate ocorre em paralelo às negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, mesmo sem indicadores evidentes do Kremlin.

Compreenda a guerra na Ucrânia.

A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente aproximadamente um quinto do território do país vizinho.

Leia também:

Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de desistir de seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.

A Ucrânia tem intensificado seus ataques dentro da Rússia, afirmando que essas operações buscam danificar a infraestrutura crucial do exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, com inclusão de operações com drones. Ambos os lados negam o alvo de civis, contudo, milhares pereceram no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.

Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele números de vítimas militares.

Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou faleceram em decorrência da guerra.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.