Primeiro-ministro britânico critica maior ataque aéreo da Rússia contra a Ucrânia
Keir Starmer afirmou ter ficado “chocado” com os disparos que atingiram o principal edifício do governo em Kiev.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou-se chocado após a Rússia lançar seu maior ataque aéreo da guerra na Ucrânia durante a noite. Os ataques provocaram um incêndio no edifício governamental principal em Kiev.
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O líder do Partido Labour, Keir Starmer, manifestou choque com o recente ataque violento ocorrido durante a noite em Kiev e em toda a Ucrânia, que ceifou vidas de civis e danificou a infraestrutura.
O coração do governo civil da Ucrânia foi ferido pela primeira vez. Esses ataques demonstram que (o presidente russo Vladimir) Putin acredita que pode agir sem consequências. A primeira-ministra acrescentou que ele não leva a paz a sério.
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Segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o número de mortos no país é de pelo menos quatro pessoas e 44 ficaram feridos. Dentre as vítimas, há uma criança com menos de um ano de idade.
Compreenda o conflito na Ucrânia.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
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Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques em território russo, afirmando que essas ações buscam danificar a infraestrutura crucial do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones.
Ambos os lados negam ter como alvo civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, porém nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.