Primeira Turma do STF analisa núcleo 4 da trama golpista na terça (14) sob Flávio Dino

Grupo enfrenta acusações de desinformação; este será o primeiro caso sob a liderança do ministro Flávio Dino na Primeira Turma, presidida desde o início do mês….

12/10/2025 19:24

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Julgamento do Núcleo 4 no STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que assumiu a presidência da Primeira Turma neste mês, liderará nesta semana o julgamento do núcleo 4. Este grupo é um dos investigados por sua participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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O julgamento começará na próxima terça-feira (14) e está programado para prosseguir nos dias 15, 21 e 22 de outubro. Conforme informações da Procuradoria-Geral da República (PGR), os membros desse núcleo estiveram envolvidos em ações de desinformação, visando desacreditar o processo eleitoral e atacar instituições democráticas.

Composição do Grupo

O grupo é formado por sete réus:

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  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército;
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
  • Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-integrante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército.

De acordo com o Ministério Público, todos os acusados estavam cientes do plano maior da organização, e suas ações foram consideradas essenciais para gerar instabilidade social e tentar romper a ordem constitucional.

Acusações e Penalidades

Os réus enfrentam as seguintes acusações:

Leia também:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito – pena de 4 a 8 anos de prisão;
  • Golpe de Estado – pena de 4 a 12 anos de prisão;
  • Organização criminosa – pena de 3 a 8 anos de prisão;
  • Dano qualificado – pena de 6 meses a 3 anos de prisão;
  • Deterioração de patrimônio tombado – pena de 1 a 3 anos de prisão.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.