Pressão sobre Nicolás Maduro Cresce Após Ligação Tensa com Donald Trump e Rejeição de Pedidos

A pressão sobre Nicolás Maduro cresce após conversa com Donald Trump, que rejeitou pedidos de anistia e impôs prazo para sua saída da Venezuela.

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(Imagem de reprodução da internet).

Pressão sobre Nicolás Maduro Aumenta Após Ligação com Donald Trump

Nicolás Maduro, o líder da Venezuela, enfrenta um cenário complicado para renunciar e deixar o país com a proteção dos Estados Unidos. Isso se intensificou após uma breve conversa com o presidente dos EUA, Donald Trump. Durante a ligação, realizada em 21 de novembro, Trump rejeitou diversos pedidos de Maduro, conforme relatado por quatro fontes próximas ao diálogo.

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Esse telefonema ocorreu em um contexto de crescente pressão dos EUA sobre a Venezuela, que incluiu ações contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e ameaças de Trump de expandir operações militares em solo venezuelano. Além disso, o governo Trump designou o Cartel de los Soles, que inclui Maduro, como uma organização terrorista estrangeira.

Demandas de Maduro e Respostas de Trump

Maduro, que sempre negou as acusações contra seu governo, afirmou a Trump que estava disposto a deixar a Venezuela, desde que ele e sua família recebessem anistia total, incluindo a remoção de sanções e o encerramento de um processo no Tribunal Penal Internacional.

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Além disso, ele pediu a revogação das sanções que afetam mais de 100 autoridades venezuelanas, muitas delas acusadas de abusos de direitos humanos e corrupção.

O líder venezuelano também sugeriu que a vice-presidente Delcy Rodríguez assumisse um governo interino até novas eleições. No entanto, Trump rejeitou a maioria das solicitações durante a conversa, que durou menos de 15 minutos, mas ofereceu a Maduro uma semana para deixar o país com sua família.

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Consequências e Reações

O prazo para a saída de Maduro expirou na sexta-feira, levando Trump a declarar que o espaço aéreo da Venezuela estava fechado. O Miami Herald já havia reportado detalhes sobre a ligação, e Trump confirmou no domingo que havia conversado com Maduro, mas não forneceu mais informações.

A Casa Branca e o Ministério da Informação da Venezuela não comentaram sobre o telefonema.

Os EUA não reconhecem Maduro como o presidente legítimo da Venezuela, uma vez que ele assumiu o cargo em 2013 e foi reeleito em uma votação considerada fraudulenta por muitos países ocidentais. Em resposta a manifestantes, Maduro reafirmou seu compromisso com o povo venezuelano, mas a possibilidade de uma nova proposta envolvendo uma saída segura permanece incerta.

Enquanto isso, os EUA aumentaram a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões e oferecem US$ 25 milhões por outros altos funcionários do governo, todos negando as acusações. O regime de Maduro solicitou uma nova ligação com Trump, conforme indicado por três fontes.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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