Presidentes europeus se encontram com Zelensky para abordar assegurações à Ucrânia
Nações debatem há meses formas de fornecer apoio militar ao país.
Aproximadamente 30 líderes, predominantemente europeus, se encontrarão nesta quinta-feira (4) com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para discutir as futuras garantias de segurança para Kiev em caso de acordo de cessar-fogo com a Rússia, na expectativa de terem feito o suficiente para convencer os Estados Unidos a apoiar seus esforços.
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A cúpula, presencial e virtual, da “coalizão dos dispostos” reúne líderes principalmente da Europa, mas também da Turquia, Austrália e Canadá.
Os países discutem há meses em diversos níveis para determinar contribuições militares à Ucrânia, com o objetivo de evitar que a Rússia lance novos ataques ao país após um cessar-fogo formal.
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Recentes esforços foram interrompidos, pois os governos declararam que qualquer papel militar europeu exigiria garantias de segurança dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump não se comprometeu explicitamente a oferecer tais garantias.
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou ao lado de Zelensky, em Paris, na quarta-feira (3), que os chefes de governo da coalizão ratificariam os projetos nas medidas de segurança finalizadas por seus exércitos.
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Duas autoridades europeias declararam que os planos técnicos detalhados foram finalizados, sem esclarecer o que isso implica.
Macron declarou: “Nós, europeus, estamos prontos para fornecer garantias de segurança à Ucrânia”. Isso nos permite afirmar com firmeza que estamos prontos para uma paz sólida para a Ucrânia e os europeus, mas a questão agora é ver a sinceridade da Rússia.
As duas entidades europeias afirmaram que o intuito seria transmitir um sinal político a Trump.
Isso ressaltaria a ausência de avanço em relação a negociações de paz diretas entre o presidente russo, Vladimir Putin, e Zelensky desde a cúpula Trump-Putin em agosto, o que forçaria o americano a intensificar a pressão sobre Moscou.
Os comandantes dos exércitos britânico e francês, que realizaram reuniões minuciosas na semana passada com seus equivalentes da aliança, apresentarão um relatório aos líderes nesta quinta-feira (4), conforme comunicado aos participantes, noticiado pela Reuters.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou na quarta-feira que espera obter esclarecimentos sobre o que será disponibilizado em breve.
“Isso implica que podemos nos envolver ainda mais profundamente, também com o lado americano, para verificar o que eles desejam oferecer em relação à sua participação nas garantias de segurança”, declarou Rutte aos repórteres em uma coletiva de imprensa.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.












