Presidente Trump eleva tarifas de aço e alumínio para 50%, o que pode afetar as exportações brasileiras

A elevação das tarifas se justificou por meio de análises que indicaram que as medidas anteriores não apresentaram eficácia para impedir a importação de produtos estrangeiros com preços mais baixos.

03/06/2025 20:19

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WASHINGTON (United States), 23/05/2025.- US President Donald Trump before signing executive orders on nuclear energy in the Oval Office of the White House, Washington, D.C., USA, 23 May 2025. Trump signed a total of five executive orders aimed at easing restrictions and expanding the nuclear energy industry. EFE/EPA/SAMUEL CORUM / POOL
WASHINGTON (United States), 23/05/2025.- US President Donald Trump before signing executive orders on nuclear energy in the Oval Office of the White House, Washington, D.C., USA, 23 May 2025. Trump signed a total of five executive orders aimed at easing restrictions and expanding the nuclear energy industry. EFE/EPA/SAMUEL CORUM / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou na terça-feira (3) uma ordem executiva que aumenta as tarifas de importação de aço e alumínio, elevando-as de 25% para 50%. Essa nova política comercial terá efeito a partir da quarta-feira (4) e causará um impacto considerável nas exportações brasileiras, que se posicionam em segundo lugar entre os fornecedores desses materiais para o mercado americano.

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A elevação das tarifas se justificou por meio de estudos, conforme comunicado pela Casa Branca, que indicaram que as taxas anteriores não se mostraram eficazes para impedir a importação de produtos estrangeiros com preços mais baixos. O governo dos EUA defende que essa medida é crucial para salvaguardar a competitividade das indústrias siderúrgicas e metalúrgicas do país, além de responder a preocupações de segurança nacional.

Com a nova taxa de 50%, todos os países exportadores estarão sujeitos a essa alíquota, exceto o Reino Unido, que mantém a tarifa anterior de 25% devido a um acordo bilateral. Dessa forma, o Brasil, que é um dos principais fornecedores, enfrentará desafios adicionais em suas exportações, principalmente no que se refere à açã semiacabado.

Em 2024, o Brasil ocupou a segunda posição como principal fornecedor de aço para os Estados Unidos, respondendo por 16% do total importado, com um volume de exportações equivalente a US$ 2,66 bilhões. Inicialmente, o país liderou as exportações em janeiro, porém, em março, cedeu a primeira posição para o Canadá, tanto em volume quanto em valor.

Publicado por Nótaly Tenório

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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.