Presidente Trump assina ordem para alterar o nome do Pentágono
Contudo, a alteração oficial requer a aprovação do Congresso americano.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou uma ordem executiva nesta sexta-feira (5) que altera o nome do Departamento de Defesa para “Departamento de Guerra”, denominação utilizada até pouco tempo após a Segunda Guerra Mundial.
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Todavia, o novo nome é, por ora, um título “secundário”, visto que qualquer alteração oficial exige a ação do Congresso.
A ordem deve orientar todos os departamentos e agências executivas a reconhecer e atender a esses títulos secundários em comunicações internas e externas.
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Também instruirá o secretário Pete Hegseth a recomendar ações – incluindo legislativas e executivas – para renomear permanentemente o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para Departamento de Guerra dos Estados Unidos, conforme um comunicado da Casa Branca.
A última vez que o nome do departamento foi alterado ocorreu por meio de uma lei do Congresso.
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos também é frequentemente chamado de Pentágono, nome da sede onde se localiza a instituição.
“Nome muito mais apropriado”, declara Trump.
Trump declarou que o nome “Departamento de Guerra” é “muito mais apropriado”, sobretudo considerando a situação atual do mundo.
“Acredito que deve ser enviada uma mensagem de vitória. Acredito que realmente deve ser enviada uma mensagem de força. Somos muito fortes. Somos muito mais fortes do que qualquer um poderia realmente compreender”, declarou o presidente.
Hegseth ressaltou que a alteração do nome “não se limita a uma simples renomeação, mas sim a uma restauração”. Ele declarou que as Forças Armadas “irão partir para o ataque, não apenas para a defesa” e, refletido na mudança de nome, o país “formará guerreiros, não apenas defensores”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.