Presidente sírio garante que direitos da comunidade drusa serão assegurados

O presidente Sírio, Ahmed al-Sharaa, acusou Israel de tentar dividir o país e prometeu proteger os drusos.

Nas noites, as forças governamentais, lideradas por elementos islâmicos, recuaram da cidade majoritariamente druza de Sweida, onde diversas vítimas foram registradas em confrontos de curta duração.

O aumento da violência na Síria ocorreu após Israel realizar ataques aéreos em Damasco, que também atingiram forças governamentais no sul. O governo de Netanyahu declarou que os bombardeios tinham como objetivo proteger os drusos sírios, um grupo étnico influente com seguidores no Líbano e Israel.

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Israel, que realizou bombardeios na Síria com frequência durante o governo do ex-presidente Bashar al-Assad, atacou o país repetidamente neste ano, classificando os novos líderes como jihadistas mascarados.

Ademais, o governo de Netanyahu declarou que não permitirá que tropas se posicionem em áreas do sul da Síria próximas à sua fronteira.

O presidente interino Sharaa, ao se dirigir aos sírios, acusou Israel de tentar “desmantelar a unidade de nosso povo”, alegando que o país “sempre teve como alvo nossa estabilidade e criou discórdia desde a queda do antigo regime”.

Sharaa, que comandou uma facção da Al Qaeda antes de romper com o grupo em 2016, declarou que a proteção dos cidadãos drusos e seus direitos é “nossa prioridade”.

Ele também prometeu responsabilizar aqueles que cometeram violações contra “nosso povo druso”.

A Rede Síria de Direitos Humanos informou ter documentado 193 mortos em quatro dias de confrontos, incluindo médicos, mulheres e crianças.

O líder da Rede, Fadel Abdulghany, afirmou à Reuters que a contagem engloba casos de execuções em campo, tanto de combatentes sírios quanto mortos em ataques israelenses, além de vítimas de confrontos, porém levaria tempo para especificar os números de cada categoria.

Fonte por: CNN Brasil