Líderes Mundiais se Reúnem em Nova York para Assembleia Geral da ONU
Na próxima semana, líderes mundiais se encontrarão em Nova York para participar da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O evento será marcado pelo retorno do presidente dos EUA, Donald Trump, além de abordar questões cruciais como a guerra em Gaza e na Ucrânia, o reconhecimento da condição de Estado Palestino e as tensões nucleares com o Irã.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, alertou para “águas turbulentas”, até mesmo desconhecidas, antes do início da reunião, que reunirá mais de 150 chefes de Estado ou de governo, além de dezenas de ministros. Guterres destacou as crescentes divisões geopolíticas, conflitos em andamento, o aumento da impunidade e o superaquecimento do planeta, ressaltando a pressão sem precedentes sobre a cooperação internacional.
Trump e a Assembleia Geral
O presidente Donald Trump será o principal destaque da Assembleia Geral, buscando reduzir o financiamento dos EUA para a ONU, interrompendo o envolvimento do país com o Conselho de Direitos Humanos da organização, suspendendo o financiamento para a agência de assistência palestina e abandonando a agência cultural, a Unesco.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Além disso, Trump anunciou planos para abandonar o acordo climático de Paris e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento representa uma oportunidade para o presidente americano buscar atenção e defender suas políticas.
Desafios e Impasses na ONU
O Conselho de Segurança da ONU, o único órgão com poder de impor sanções, enfrenta um impasse nos conflitos em Gaza e na Ucrânia, devido ao poder de veto dos EUA e da Rússia. Essa situação demonstra a complexidade e os desafios da cooperação internacional na organização.
LEIA TAMBÉM!
Reuniões Bilaterais e “Copa do Mundo da Diplomacia”
Espera-se que Guterres e Trump se encontrem formalmente pela primeira vez desde o retorno de Trump ao cargo em janeiro. O Secretário-Geral agendou mais de 150 reuniões bilaterais, descrevendo a semana como “a Copa do Mundo da diplomacia”, evidenciando a importância do evento para a diplomacia global.
