O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, designou três clérigos de alto escalão como possíveis sucessores em caso de seu falecimento, informou o jornal The New York Times, com base em depoimentos de três fontes iranianas conhecedoras do assunto.

Em caso de falecimento do líder supremo, a Constituição iraniana determina que a Assembleia de Peritos, um órgão clerical de 88 membros, selecione um sucessor . Esse processo foi empregado apenas uma vez desde a Revolução Islâmica de 1979, quando Khamenei foi eleito em 1989.

O líder supremo busca assegurar uma transição rápida e ordenada em caso de sua morte, segundo relatos de fontes oficiais.

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Após supostamente recusar um plano israelense para assassinar Khamenei, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou esta semana que o líder supremo do Irã é um “alvo fácil”.

“Sabemos exatamente onde o chamado ‘Líder Supremo’ está escondido”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social na terça-feira (17). “Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá – não vamos matá-lo, pelo menos não por enquanto.”

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também não rejeitou a possibilidade de eliminar Khamenei, declarando que a morte do líder supremo não “escalaria o conflito, mas sim o encerraria”.

Na quinta-feira (19), o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que Khamenei não pode “continuar existindo” após um míssil iraniano atingir um hospital em Israel.

Segundo fontes, o Times reportou que altos funcionários do Irã estão se preparando para diversos cenários caso a guerra se intensifique, ao mesmo tempo em que Trump avalia a possibilidade de intervenção, ressaltando que a cadeia de comando do regime sofreu graves impactos pelos ataques israelenses, porém, continua operando.

Fonte por: CNN Brasil