A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverão se reunir neste domingo (27), na Escócia, para discutir um acordo comercial entre os dois países.
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O encontro deve acontecer às 12h30, no horário de Brasília, no Trump Turnberry, o resort de golfe de propriedade do republicano.
Caso o negócio seja concretizado, representará o maior acordo comercial realizado por americanos, ultrapassando o acordo de US$ 550 bilhões fechado com o Japão nesta semana.
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A União Europeia e os Estados Unidos representam, sem dúvida, os maiores parceiros comerciais um para o outro, unindo bens, serviços e investimentos. A Câmara de Comércio Americana em Bruxelas alertou, em março, que qualquer disputa colocaria em risco US$ 9,5 trilhões em negócios na relação comercial mais relevante do mundo.
A Casa Branca não divulgou informações sobre a reunião ou os termos do acordo.
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Na Escócia, para alguns dias de golfe e reuniões bilaterais, Trump declarou a jornalistas na noite de sexta-feira (25) que aguardava ansiosamente o encontro com von der Leyen, descrevendo-a como uma líder “altamente respeitada”.
Ele reiterou a visão de que existe uma probabilidade de 50% de que os Estados Unidos e a União Europeia alcancem um acordo comercial, afirmando que Bruxelas demonstrava grande interesse em concretizar o acordo.
A Comissão Europeia afirmou, na quinta-feira (24), que uma solução comercial acordada com os Estados Unidos era possível, mesmo após os membros da UE votarem a favor de tarifas contrárias sobre 93 bilhões de euros (109 bilhões de dólares) em produtos americanos, caso as negociações não tivessem sucesso.
Os diplomatas da UE argumentam que um eventual acordo entre Washington e Bruxelas deverá incluir uma tarifa de 15% sobre os produtos da UE importados para os EUA, similar ao acordo entre EUA e Japão, além de uma tarifa de 50% sobre o aço e o alumínio europeus.
A taxa tarifária seria a décima metade das tarifas de 30% que Trump ameaçou impor sobre os produtos da UE a partir de 1º de agosto.
Não ficou claro se Washington concordará em isentar a União Europeia das tarifas setoriais sobre automóveis, produtos farmacêuticos e outros que já foram anunciados ou estão pendentes.
Publicado por Gabriel Bosa, com informações da Reuters e CNN Internacional.
Brasil exporta petróleo, café e aeronaves para os Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil