Presidente da Fifa critica veementemente o FifPro por críticas ao Mundial: “Buscam notoriedade”

Emílio Garcia refuta alegações relativas ao calendário e justifica as condutas da organização em benefício dos atletas.

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(Imagem de reprodução da internet).

O diretor jurídico e de compliance da Fifa, Emilio Garcia, criticou a FifPro por tentar monopolizar a representação dos jogadores e por priorizar a exposição na mídia em detrimento de soluções práticas.

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A crítica surgiu após uma série de desavenças públicas entre o principal órgão do futebol e o sindicato mundial de atletas, sob a liderança do argentino Sergio Marchi.

A tensão cresceu após a realização da Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos, entre junho e julho. A FifPro alega que a competição expõe a falta de compromisso da Fifa com a saúde dos jogadores, sobretudo em relação a um calendário que considera excessivo. Garcia negou as acusações e declarou que as principais iniciativas recentes em favor dos atletas surgiram da própria Fifa.

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“Construímos um fundo de garantia salarial, implementamos um tribunal sem custos que emite decisões obrigatórias e nós mesmos propusemos as melhorias para as jogadoras. Não foi a FifPro”, declarou Garcia, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

Em julho, às vésperas da final do Mundial de Clubes em Nova York, a Fifa se reuniu com representantes de diversos sindicatos. O encontro resultou em acordo sobre a necessidade de no mínimo 72 horas de descanso entre partidas e de 21 dias de férias ao término de cada temporada. Contudo, a Fifpro divulgou comunicado na semana passada com críticas contundentes à entidade.

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A entidade máxima do futebol, segundo o sindicato, utiliza um modelo de negócios que negligencia a recuperação física e mental dos atletas, estabelece condições de jogo excessivas e não fomenta um diálogo relevante com os representantes da profissão. Para Garcia, a crítica esconde uma tentativa da Fifpro de se posicionar como a única voz dos jogadores no âmbito internacional.

“Possuem 70 sindicatos; nós trabalhamos com 210 federações. O que fazemos com os outros, descartamos? Muitos desses sindicatos não são filiados à FifPro. Nós mantemos políticas globais para proteger os atletas”, afirmou o dirigente. “Temos a sensação de que querem mais aparecer do que resolver os problemas.”

Garcia declarou que a Fifa permanece receptiva ao diálogo, mesmo com a postura crítica.

A mesa está posta. A porta está aberta. Mas não vamos aceitar a exclusão. Os representantes dos atletas também são parte da Fifa.

O líder também admitiu que a Copa do Mundo de Clubes apresentou dificuldades como calor excessivo e interrupções devido ao clima. Ele afirmou que a Fifa já analisa soluções para enfrentar essas questões na Copa do Mundo de seleções, que acontecerá em 2026, também nos Estados Unidos.

A saúde é prioridade. Estamos trabalhando para que o Mundial do próximo ano não enfrente os mesmos problemas, concluiu.

Fluminense registrou o maior público entre os clubes brasileiros no Mundial de Clubes.

Fonte por: CNN Brasil

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