Premier do Reino Unido busca acalmar tensões com Trump utilizando a família real
O governo britânico acredita que a monarquia pode ser um ativo para reforçar os vínculos de defesa e segurança com os Estados Unidos.

A monarquia britânica desempenhará um papel fundamental na recepção de Donald Trump no país na próxima semana, buscando amenizar a postura do presidente dos Estados Unidos.
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Outrora principal líder do maior império da história, a função diplomática do rei britânico atualmente consiste em elogiar e cativar líderes mundiais, como Trump, em eventos importantes, na expectativa de que vislumbrem o Reino Unido de forma positiva.
O historiador Anthony Seldon questionou se algum líder global possui a mesma atração que Donald Trump.
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Seldon apontou, na Reuters: “A família real e a monarquia estão atraindo a pessoa mais poderosa do mundo.”
Em fevereiro, quando o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tentava obter a aprovação do presidente americano após seu retorno ao cargo, com o propósito de mantê-lo ao seu lado durante a guerra na Ucrânia e evitar tarifas comerciais, ele procurou a realeza.
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Starmer, em um diálogo um tanto desconfortável no Salão Oval da Casa Branca, entregou a Trump uma carta do Rei Charles III que propunha uma segunda visita de Estado sem precedentes ao Reino Unido, gesto que o presidente recebeu com entusiasmo.
“Não é lindo?”, afirmou Trump a Starmer. “Estamos ansiosos para estar presente e homenagear o rei e seu país. Seu país é um país fantástico e será uma honra para nós estarmos lá.”
A recepção de Donald Trump no Reino Unido foi marcada por demonstrações de apoio e críticas, com eventos públicos e privados ocorrendo em diferentes partes do país. O ex-presidente americano discursou em front de apoiadores, enquanto o governo britânico
Ao chegar no Reino Unido, Trump será recebido com uma cerimônia de tapete vermelho.
Ele e sua esposa, a primeira-dama Melania Trump, serão recebidos no dia seguinte pelo príncipe William, alguém que o chefe de Estado dos EUA descreveu como “muito bonito” após se conhecerem em dezembro passado, e sua esposa, Kate Middleton.
Trump e Melania, então, desfrutarão de uma cerimônia que incluirá uma procissão em carruagens, um banquete de Estado opulento, um voo de aeronaves militares e uma salva de canhões.
A administração britânica almeja que a monarquia represente um ativo em uma importante reunião, visando consolidar os vínculos de defesa e segurança com Washington, após a concretização de um acordo tarifário vantajoso.
Desenvolvimento de ações conjuntas com líderes de outros países.
O governo britânico não é o primeiro líder estrangeiro a consultar a realeza em uma “campanha de persuasão”.
A Rainha Elizabeth II, por exemplo, já interagiu com figuras como o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês, Xi Jinping.
Em julho, o presidente francês, Emmanuel Macron, também recebeu uma visita de Estado. O encontro com a realeza possibilitou um acordo sobre o retorno de alguns imigrantes que atravessaram o Canal da Mancha em pequenos barcos para a França, além de contribuir para amenizar as tensões decorrentes do Brexit.
“Preciso admitir que apreciamos a monarquia, sobretudo quando não estamos na França”, declarou Macron em um pronunciamento ao Parlamento britânico.
A realeza demonstra ter um interesse evidente em figuras de outros países. “O soft power é difícil de mensurar, mas seu valor, acredito eu, agora é firmemente compreendido em casa e no exterior”, avaliou o tesoureiro do rei, James Chalmers.
É irônico que a relevância da família real para o governo se manifeste justamente quando certas pesquisas indicam que seu valor no país pode estar em declínio, ainda que sua popularidade frequentemente se mantenha elevada.
O historiador Anthony Seldon, que acompanhou Melania Trump em uma visita aos escritórios do primeiro-ministro na Downing Street em 2019, afirmou que a presença do presidente foi “uma oportunidade para a monarquia demonstrar ao Reino Unido e ao mundo que ela ainda está ativa”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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