Prefeituras e governo federal divergem em relação a investimentos
Desfile cívico-militar tradicional compete com público de Brasília, em meio a protestos simultâneos organizados pela direita e pela esquerda.

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros do governo, integrantes das Forças Armadas e outras autoridades assistem ao desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, representantes da direita e da esquerda organizarão manifestações em diferentes pontos da capital.
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Os movimentos Brasil Popular, Povo Sem Medo, FÓTIM e Grito dos Excluídos organizam uma manifestação na Praça Zumbi dos Palmares, no centro de Brasília.
Haverá ações em no mínimo 23 estados da federação em prol da soberania nacional, da tributação dos mais ricos e da diminuição da jornada de trabalho sem perda de salário.
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O local do encontro na área direita será o estacionamento da Torre de TV, localizado no centro da capital. O evento deve acontecer em pelo menos outras 16 cidades, de acordo com os organizadores do Reaja, Brasil.
As matérias visam à “liberdade e justiça”, em especial à anistia abrangente, geral e sem restrições aos participantes dos atos contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de Janeiro de 2023.
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Executivo busca reacender o sentimento nacional.
O governo Lula optou por utilizar o Dia da Independência deste ano como momento para resgatar a bandeira do patriotismo e da defesa da nação, que nos últimos anos esteve associada ao grupo político de Jair Bolsonaro (PL).
Assim, termos como “soberania” e a presença da bandeira verde e amarela são elementos centrais do desfile cívico-militar que ocorre na Esplanada dos Ministérios.
Uma campanha publicitária também está nas redes sociais, incentivando o uso da camisa amarela da Seleção Brasileira nas celebrações do 7 de Setembro.
Ademais de defender a soberania do Brasil — sob o lema “Brasil dos Brasileiros” — o desfile, que terá aproximadamente duas horas de duração, será apoiado por dois outros eixos temáticos: a COP30 e o Novo PAC.
Direita apresentará ato no São Paulo.
A direita contará com menor adesão de governadores. Em São Paulo, está prevista a participação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, optou por participar do evento em Florianópolis. Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), não compareceram aos atos.
Michelle Bolsonaro não confirmou sua presença. Contudo, ficou estabelecido que ela gravará um áudio a ser divulgado nos atos pelo Brasil.
A data 7 de Setembro deste ano acontece em paralelo ao julgamento de Bolsonaro e outros sete réus na ação penal relacionada a um suposto plano golpista, conduzido pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.