Prefeito é indiciado no Maranhão por ter matado policial militar a tiros durante vaquejada

A investigação da Polícia Civil indica homicídio qualificado e posse ilegal de arma, perpetrados em 6 de julho em Igarapé Grande.

25/07/2025 10:07

1 min de leitura

Prefeito é indiciado no Maranhão por ter matado policial militar a tiros durante vaquejada
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Maranhão (PCMA) encerrou o inquérito que investiga o homicídio do policial militar Geidson Thiago da Silva Santos, de 39 anos, falecido após ser vítima de disparo de arma de fogo no último dia 6 de julho, durante uma vaquejada no município de Trizidela do Vale.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O subprefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), é acusado de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

O inquérito, investigado pela 14ª Delegacia Regional de Pedreiras, foi encaminhado à Justiça nesta quarta-feira (23). Conforme o laudo balístico, os disparos que atingiram o policial foram originados de uma arma calibre .38.

Leia também:

Xavier encontra-se detido preventivamente a partir de 15 de julho, após se render à sede da Polícia Civil em São Luís, em razão de um mandado de prisão emitido pela Justiça. Adicionalmente, foram executados mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Igarapé Grande e na residência do prefeito, com o propósito de encontrar a arma utilizada no crime e outros elementos que pudessem contribuir para as investigações.

A CNN contatou a defesa de João Vitor Xavier para obter esclarecimentos e está à espera de resposta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Testemunha confessa o crime.

Após o crime, em depoimento à Delegacia Regional de Presidente Dutra, em 7 de julho, o prefeito confessou o homicídio do policial e alegou legítima defesa. Ele também declarou ter descartado a arma utilizada, ainda que não possuísse autorização para porte.

A vítima foi encontrada após os disparos e, apesar dos esforços de socorro, não sobreviveu à gravidade das lesões. A Polícia Civil informou que não houve flagrante delito em razão do intervalo entre o ocorrido e a apresentação voluntária do investigado.

Sob a supervisão de Rafael Saldanha.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.