Os preços futuros do minério de ferro apresentaram queda nesta terça-feira (26), com as novas ameaças de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificando as preocupações sobre as perspectivas de demanda.
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O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na DCE (Bolsa de Mercadorias de Dalian) da China encerrou as negociações do dia com queda de 0,7%, a 776,5 iuanes (US$ 108,56) por tonelada, após atingir na segunda-feira o valor mais alto desde 14 de agosto.
O preço do minério de ferro de referência de setembro na Bolsa de Cingapura registrou queda de 0,93%, atingindo US$ 102,3 por tonelada.
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Trump afirmou na segunda-feira (25) que a China deve fornecer aos Estados Unidos itens, caso contrário, teremos que impor tarifas de 200% ou algo similar, durante a disputa comercial entre as duas nações.
Trump também ameaçou os países que possuem impostos digitais com “tarifas adicionais subsequentes” sobre seus produtos se essas nações não removerem a legislação.
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As ameaças surgiram após os Estados Unidos estabelecerem acordos comerciais com diversos países e regiões, em decorrência de uma série de negociações, o que reduziu as preocupações com uma recessão global que afetaria a procura por commodities.
A queda nos preços do minério de ferro ocorreu no ano passado devido à retração da demanda da China, principal mercado consumidor do minério, que enfrenta a inflação e a baixa confiança do consumidor.
A queda nos preços do minério de ferro impactou negativamente os resultados financeiros de grandes mineradoras. A Fortescue, da Austrália, registrou seu menor lucro anual em seis anos, e a BHP teve seu menor lucro anual em cinco anos.
Analise a trajetória dos fundos obtidos pelas taxas cobradas de Trump.
Fonte por: CNN Brasil
