Preço do minério de ferro aumenta com expectativa de mudanças na produção de aço na China

A cotação do minério de ferro negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, China, fechou o dia com aumento de 1,8%.

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(Imagem de reprodução da internet).

Os contratos de minério de ferro avançaram na sexta-feira (11) e seguem para o terceiro ganho semanal seguido, impulsionados por expectativas de que a China reduza a pressão sobre os preços, o que poderá abrir espaço para novas reformas no controle do excesso de capacidade na indústria do aço.

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O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China finalizou as sessões do dia com alta de 1,8%, a 764 iuanes (US$ 106,56) por tonelada.

O preço do minério de ferro de referência de agosto na Bolsa de Cingapura aumentou 0,14%, atingindo US$ 99,15 por tonelada.

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Os índices de referência aumentaram mais de 3,5% até o momento nesta semana.

O otimismo no setor do siderúrgico foi impulsionado sobretudo pelas restrições de produção decorrentes das medidas de proteção ambiental em Tangshan, principal centro de produção de aço na China, e pelas expectativas de mudanças na oferta, afirmou Jiang Mengtian, principal analista da consultoria Horizon Insights.

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O setor siderúrgico obteve os maiores ganhos, evidenciado nos preços futuros e por meio de um aumento no armazenamento por parte dos clientes, o que contribuiu para a valorização dos preços do minério de ferro, afirmou Jiang.

A elevação dos valores do minério se dá mesmo com a menor procura.

A produção média diária de ferro gusa, um indicador da demanda por minério de ferro, registrou uma queda de 0,6% em relação à semana anterior, atingindo 2,39 milhões de toneladas na semana até 10 de julho, o nível mais baixo desde 3 de abril, conforme dados da consultoria Mysteel.

Outros produtos de fabricação de aço na Bolsa de Dalian apresentaram altas, com o carvão metalúrgico e o coque subindo 3,34% e 2,81%, respectivamente.

Na semana passada, líderes chineses anunciaram o aumento da regulamentação sobre reduções drásticas nos preços praticados pelas empresas, o que gerou especulações sobre possíveis reformas na oferta em diversos setores com excesso de capacidade.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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