Prates detalha exploração na Margem Equatorial: Produção levará 8 anos após autorização do Ibama

Ibama autoriza perfuração de poço exploratório; processo abrange avaliação de dados, desenvolvimento de plataforma e novo licenciamento ambiental.

20/10/2025 18:00

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Produção de Petróleo na Margem Equatorial Brasileira

A produção de petróleo na Margem Equatorial do Brasil deve levar entre sete e oito anos para se concretizar, conforme explicou Jean Paul Prates, ex-presidente da Petrobras, no CNN 360º. O processo começa com a perfuração do primeiro poço exploratório, que deve durar de três a cinco meses.

Após essa etapa inicial, a sonda deixará temporariamente o local para realizar outras atividades. Em seguida, retornará para perfurar mais três poços contingentes na mesma área da Foz do Amazonas, com o objetivo de otimizar o tempo de operação do equipamento.

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Avaliação do Reservatório

Para uma análise adequada do reservatório, é necessário ter mais de um ponto de perfuração. “É como tentar desenhar qualquer coisa com um ponto só. Você precisa de mais pontos para definir o tamanho do reservatório em uma situação tridimensional da geologia subaquática”, comentou Prates.

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Após a perfuração dos poços contingentes, será possível coletar dados suficientes para avaliar a viabilidade comercial da produção. Se a análise for positiva, inicia-se a fase de desenvolvimento, que inclui a concepção de uma plataforma específica para o tipo de óleo e as condições ambientais locais.

Processo de Licenciamento

Um novo processo de licenciamento ambiental, mais complexo que o inicial, será necessário para autorizar a produção de petróleo. Este procedimento definirá como o óleo será transportado para a terra e estabelecerá todas as operações da plataforma pelos próximos 30 anos.

O plano de desenvolvimento, que deve ser aprovado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) em um prazo de 120 a 180 dias, determinará o perfil e o ritmo de produção do campo. O objetivo é preservar a pressão do reservatório e otimizar o aproveitamento do petróleo. A declaração de comercialidade pode levar até três anos, seguida de mais três a cinco anos para a construção da infraestrutura necessária.

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.