O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste em relação a um pedido de investigação contra os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer.
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Em agosto, o deputado Reimont (PT-RJ) protocolou no STF uma petição na qual alega que a dupla promoveu, em tese, divulgação de informações falsas acerca de uma instituição financeira, organização criminosa, crimes contra a economia popular e crimes contra a ordem econômica.
O petista utiliza publicações de deputados bolsonaristas sobre o Banco do Brasil, no contexto das sanções aplicadas pelo governo de Donald Trump contra Moraes com base na Lei Magnitsky.
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Reimont transcreveu na petição um trecho de vídeo em que Eduardo afirmava: “O Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que levará-o à falência”. Contra Gayer pesava a seguinte declaração: “Tirem seu dinheiro dos bancos. Moraes vai quebrar o Brasil”.
Eduardo argumenta que a alegação, considerada “de conteúdo manifestamente falso”, teve sua disseminação intensificada por grupos ligados a Bolsonaro, com o objetivo de provocar uma crise econômica.
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Gayer, por sua vez, procurou, segundo Reimont, estimular os clientes a sacar grandes quantias de dinheiro, representando uma tentativa evidente de provocar uma corrida bancária e desestabilizar o sistema financeiro do país.
O deputado do PT pediu a Moraes a instauração de um inquérito contra os parlamentares do PL e a adoção de medidas cautelares, incluindo a suspensão de passaportes, a proibição de contato com outros investigados e a suspensão do mandato.
Fonte por: Carta Capital
