Populares demonstram em protesto na Argentina em face de reduções nos setores de saúde e educação
Na legislação presidencial, o presidente argentino afirma que as leis de financiamento para universidades e hospitais comprometeriam o equilíbrio fiscal…
Milhares de argentinos se manifestaram nas ruas do centro de Buenos Aires na quarta-feira (17) para reivindicar mais financiamento para universidades e serviços de pediatria, afetados por cortes implementados pelo presidente Javier Milei.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Câmara Baixa da Argentina rejeitou os vetos de Milei que incluíam a atualização do orçamento das universidades e o aumento de recursos para hospitais pediátricos. A decisão agora cabe ao Senado, que determinará se os vetos presidenciais serão efetivamente derrubados.
A manifestação de quarta-feira (17) visa influenciar os parlamentares a não derrubarem os vetos do presidente. Nos decretos presidenciais, Milei declarou que as leis comprometeram a estabilidade financeira do país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A imagem de Milei desmoronou após os drásticos cortes no orçamento, e ele enfrenta as repercussões de um alegado escândalo de corrupção e uma derrota eleitoral nas eleições provinciais de Buenos Aires no início do mês.
O presidente argentino confronta eleições de meio de mandato de alto risco em outubro, nas quais seu partido almeja assegurar números suficientes para evitar que o Congresso, sob controle da oposição, revogue seus vetos.
Leia também:
Polícia de Paris prende mais cinco suspeitos do roubo das joias da coroa francesa no Louvre
Estados Unidos ordenam testes nucleares em resposta à China e Rússia
Rússia responde a Trump sobre testes nucleares e ameaça seguir exemplo dos EUA
Desde sua nomeação em dezembro de 2023, Milei implementou cortes significativos nos gastos públicos e obteve a diminuição da inflação mensal de dois para um dígito.
Em 15, ele apresentou a proposta orçamentária do ano seguinte, que, de acordo com ele, asseguraria o equilíbrio fiscal e contemplaria incrementos de 17% nos recursos destinados à saúde, 8% para a educação e 5% para as aposentadorias, somado à inflação.
A Universidade Nacional de Buenos Aires declarou, em nota, que o orçamento proposto “apenas aprofunda a crise sem precedentes” que o sistema universitário público enfrenta.
A instituição declarou que a proposta não contempla a reinicialização de projetos de infraestrutura e manutenção suspensos, tampouco a elevação dos salários dos docentes.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.












