Político municipal é preso em SP após matar marceneiro ao tentar pegar ônibus
Guilherme Dias Santos Ferreira havia finalizado seu expediente na fábrica de colchões.
O militar da Polícia Militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu pelo homicídio de Guilherme Dias Santos Ferreira, foi preso na madrugada de domingo, 17. A informação é do portal UOL. O crime ocorreu em Parelheiros, na zona sul de São Paulo.
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Na sexta-feira, 15, a juíza Paula Marie Konno decretou a prisão temporária do agente. Após sua detenção, o policial foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo.
O incidente ocorreu em 4 de julho. De acordo com o processo, o militar estava de folga no dia do crime e foi vítima de uma tentativa de roubo de sua moto, perpetrada por dois indivíduos que também chegaram em uma motocicleta. O policial teria efetuado disparos contra os suspeitos, que fugiram a pé.
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Logo em seguida, o agente percebeu Guilherme, do lado oposto da rua, em fuga. O policial militar se aproximou da vítima, considerando-a um dos envolvidos no crime, e disparou três tiros em sua direção, pelas costas. Um dos projéteis atingiu a cabeça de Guilherme, resultando em sua morte devido a traumatismo cranioencefálico.
A vítima corria para pegar um ônibus. Guilherme trabalhava como marceneiro em uma fábrica de camas e acabara de sair do trabalho. Pouco antes do crime, ele avisou a esposa que já estava indo embora. Nas redes sociais, também publicou uma foto batendo o ponto no trabalho.
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Ao lado do corpo da vítima foram localizadas uma marmita, talheres, um livro e o uniforme de trabalho. A juíza do caso ressaltou na ordem de prisão que o policial agiu com intenção homicida, motivado por motivo torpe e que empregou um recurso que prejudicou a defesa da vítima. O PM responderá por homicídio doloso.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












