O policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, que executou Guilherme Dias Santos Ferreira após confundir o jovem com um assaltante, foi preso na madrugada deste sábado (16), em cumprimento a um mandado judicial.
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De acordo com informações oficiais, o indiciado foi remetido ao PMRM (Presídio Militar Romeu Gomes), na Zona Norte da capital, e a prisão preventiva foi deferida após audiência de custódia.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa investiga o caso, esperando pela conclusão dos laudos periciais para finalizar o inquérito e encaminhá-lo ao Poder Judiciário.
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Em nota, a defesa da família de Guilherme Dias informou que obteve êxito na decretação da prisão preventiva e que adotará medidas cabíveis para um pedido de indenização. “Lutaremos para que a família de Guilherme receba ao menos a mínima reparação indenizatória diante da perda irreparável que sofreu”.
A juíza Paula Marie Konno, no julgamento da Justiça de São Paulo, aponta que os fatos descritos revelam um elevado nível de periculosidade, demonstrado no modo de execução do crime.
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A gravidade do delito e a periculosidade do autor, demonstrada pelo modo de execução, justificam a determinação da prisão preventiva.
A denúncia.
Conforme o documento do MPSP (Ministério Público de São Paulo), a liberdade do autor do crime representaria risco para a obtenção de provas, sendo que “a prisão preventiva é essencial para assegurar a tranquilidade da instrução”.
O crime de homicídio foi cometido por motivo torpe, visto que o acusado disparou contra a vítima por um sentimento de vingança, suspeitando que ela pudesse ser uma das pessoas envolvidas no roubo anterior.
O crime também foi praticado por meio de manobras que dificultaram a defesa da vítima, que foi atingida pelas costas, ao correr para pegar um ônibus, sem poder suspeitar que seria alvo do denunciado.
Relembre o caso
Fonte por: CNN Brasil