O Tribunal de São Paulo determinou a prisão preventiva, sem prazo definido, do policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, que é acusado pelo homicídio do marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, em Parelheiros, na zona sul da capital. O militar também está sendo processado no caso.
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A decisão da juíza Paula Marie Konno responde a pedidos do Ministério Público em 14 de julho. Em documento enviado à Justiça, o órgão ressaltou que a liberdade do autor do crime representa risco para a coleta de provas, e defendeu a prisão preventiva como “essencial para assegurar a ordem do processo”.
O incidente ocorreu em 4 de julho. De acordo com o processo, o militar estava em período de descanso no dia do crime, sendo vítima de uma tentativa de roubo de sua moto, perpetrada por dois indivíduos que também chegaram em uma motocicleta. O policial teria reagido, disparando contra os suspeitos, que fugiram a pé. Em seguida, o agente visualizou Guilherme, do lado oposto da rua, em fuga, e se aproximou da vítima, acreditando que se tratava de um dos criminosos, efetuando três disparos contra a vítima, pelas costas. Um dos tiros atingiu a cabeça de Guilherme, que faleceu devido a um traumatismo cranioencefálico.
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A vítima corria para pegar um ônibus. Guilherme trabalhava como marceneiro em uma fábrica de camas e acabara de sair do trabalho. Pouco antes do crime, ele avisou a esposa que já estava indo embora. Nas redes sociais, também publicou uma foto batendo o ponto no trabalho.
Ao lado do corpo da vítima foram localizados uma marmita, talheres, um livro e o uniforme de trabalho.
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A juíza ressaltou que o policial agiu com intenção de matar, motivado por causa alheia e que empregou um meio que comprometeu a defesa da vítima. O militar da Polícia Militar responderá pelo homicídio doloso.
Fonte por: Carta Capital
